Deus abençoa o seu povo para ser um instrumento de bênção de Deus a todos os confins da terra

"Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação." Salmos 67:2

São João 14:6

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

A importancia de fazermos missões

O grande missionário Dwight Moody escreveu: Moisés passou 40 anos pensando que era alguma coisa, 40 anos vendo que não era nada...

Bases Bíblicas de Missões no ANtigo Testamento

NO PRINCIPIO - AS ALIANÇAS, SALMOS E MISSÕES, PROFETAS E MISSÕES!

Jim Eliot

 "Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não pode perder, não é um tolo"

A história de Jim Elliot e seus quatro amigos é uma das histórias missionárias mais empolgantes e inspiradoras.
Jim Elliot nasceu em 8 de Outubro de 1927 na cidade de Portland, no estado americano de Oregon. Jim pertencia a uma família cristã dedicada ao Senhor; desde cedo foi instruído nos caminhos de Deus, e veio a receber a Cristo como seu salvador aos 8 anos de idade. Fred, um pastor batista, e Clara Elliot, seus pais, eram bastante cuidadosos quanto à instrução bíblica de seus filhos e exerceram forte influência na formação de suas vidas.
Jim revelou-se um jovem bastante talentoso, destacando-se em todas as atividades que se envolvia. Era líder de sua classe, e detentor de uma brilhante oratória. Elaborou um aclamado discurso de honra em homenagem ao presidente americano, Franklin D. Roosevelt, por ocasião de seu falecimento. Graduou em "desenho arquitetônico" na High School e depois se transferiu para a faculdade cristã de Illinois, a Wheaton College, onde se graduou com as mais elevadas honras.
Convicto de sua vocação e chamada, Jim prioriza seus estudos com o intuito de alcançar a melhor preparação possível para o seu ministério. Empenha-se no estudo do grego, já visando uma possível tradução do evangelho para alguma lingua nativa. Segundo o registro de seu diário, sua vida tinha sido profundamente impactada pelos testemunhos de missionários como David Brainerd e Hudson Taylor. Jim Elliot orava constantemente: "Consuma minha vida, Senhor. Eu não quero uma vida longa, mas sim cheio de Ti, Senhor Jesus. Satura-me com o óleo do teu Espírito...". Durante seus estudos conheceu Elizabeth Howard, que também tinha um chamado para missões transculturais. Apesar de seus sentimentos um pelo outro, aguardaram em oração a confirmação de Deus, e somente após a graduação eles se casaram. Jim e Elizabeth se casaram em 1953, na cidade de Quito (Equador) e em 1955, nasceu sua filha Valerie.
Jim recusou convites para pastorear em algumas igrejas nos ministérios da juventude. Para alguns líderes, Jim tinha um futuro bastante promissor no ministério pastoral nas igrejas do EUA. Por esta razão foi criticado quando insistia em sua decisão em levar o evangelho de seu Salvador aos índios na Amazônia. Jim convenceu dois de seus amigos (Ed mcCully e Peter Fleming) que trabalhavam com ele numa rádio de difusão do evangelho a participarem da escola linguística, juntamente com ele e Elisabeth. Mais tarde , os três amigos e suas esposas (Jim e Elisabeth casaram-se no Equador) partem ao Equador para trabalharem com os índios Quechua. No Equador, um piloto missionário, Nate Saint, e sua esposa juntaram-se ao grupo.
Conseguiram estabelecer uma estação da missão entre os índios Quechua. Jim e Elizabeth trabalharam na tradução do Novo Testamento para a língua dos quechuas. Nesse tempo Jim se lembrou dos índios aucas (hoje conhecidos como Huaoranis) que tinham a fama de serem muito violentos e que não possuiam nenhum contato com o mundo exterior. Com o propósito de levar o evangelho aos índios huaoranis, o grupo começou a elaborar um plano que ficou conhecido como Operação Auca.
Roger Youderian, um novo missionário, com sua esposa pediram para se juntar ao grupo. Nate Saint, conseguiu avistar alguns índios aucas sobrevoando algumas áreas que foram demarcadas no mapa da operação. A partir de então começaram sistematicamente sobrevoar as áreas dos huaoranis durante quatro meses levando presentes. Amarrado por uma corda, um balde cheio de roupas, bugicangas, cereais e fotografias dos missionários era levado pelo avião que em vôos baixos deixava cair os presentes. Os índios aucas chegaram a colocar no balde um papagaio e alguns enfeites de suas vestimentas. Diante do progresso alcançado, os cinco jovens missionários resolvem montar um acampamento às margens do rio Curray. Através de uma estação de rádio comunicavam constantemente com suas esposas que tinham ficado na base da missão.
Pouco tempo depois, um grupo de quatro índios visitaram os missionários em seu acampamento. Os missionários deram-lhes presentes e alimentos como um sinal de paz. Outros contatos foram feitos por mais algumas vezes e um daqueles índios chegou a voar com Nate Saint em seu avião, sobrevoando sua própria aldeia. Incentivados por uma visita no dia 7 de Janeiro, os missionários decidiram ir até a aldeia dos huaoranis. Acordaram cedo e louvaram ao Senhor na manhã de 8 de Janeiro. Nate e Jim sobrevoando a área da aldeia dos aucas avistaram um grupo de 20 a 30 índios se movendo em direção ao acampamento. Através do rádio comunicaram com suas esposas e decidiram ás 16:30 entrarem em contato novamente.
Ao chegarem na praia de seu acampamento, Nate e Jim avisaram aos outros que os aucas estavam vindo. Munidos de armas decidiram não utilizá-las. Pouco tempo depois chegaram os aucas e pouco esses cinco jovens puderam fazer. Foram mortos pelos aucas naquele dia de 8 de Janeiro de 1956. Angustiadas pela demora do contato de seus maridos, suas esposas solicitaram imediatamente ajuda. Helicópteros e forças do exercito equatoriano sobrevoando o rio Curray encontraram os corpos de quatro missionários (não foi encontrado o corpo de Ed McCully). Seus corpos foram encontrados brutalmente perfurados por lanças e machados. O relógio de Nate Saint foi encontrado parado em 15:12 minutos, do que se deduz a hora em que foram mortos.
As esposas desses missionários, apesar da grande dor que sofreram, decidiram continuar com a missão, e algum tempo depois foram sucedidas na evangelização dos aucas. A tribo foi evangelizada e alguns anos mais tarde, o assassino de Jim Elliot, agora convertido ao Senhor Jesus e líder da igreja na aldeia batizou a filha de Jim e Elizabeth no rio onde seu pai tinha sido morto.


A vida e o testemunho desses cinco missionários martirizados por amor ao evangelho têm inspirado até hoje centenas de jovens a dedicar suas vidas ao Senhor da seara. Jim Elliot procurou servir a Jesus com todas as suas forças e a maior parte de sua vida e de seu ministério é contado por sua esposa Elizabeth em dois livros publicados posteriormente. Sua célebre frase, encontrada em seu diário nos inspira a entregar sem reservas a nossas vidas nas mãos do Mestre: "Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não pode perder, não é um tolo".

Fuente:// httpwww.atanycost.org 

Biografia de Guilherme Carey

Guilherme Carey

Pai das missões modernas
(1761-1834)
O menino Guilherme Carey, era apaixonado pelo estu­do da natureza. Enchia seu quarto de coleções de insetos, flores, pássaros, ovos, ninhos, etc. Certo dia, ao tentar al­cançar um ninho de passarinhos, caiu de uma árvore alta. Ao experimentar a segunda vez, caiu novamente. Insistiu a terceira vez: caiu e quebrou uma perna. Algumas semanas depois, antes de a perna sarar, Guilherme entrou em casa com o ninho na mão. - "Subiste à árvore novamente?!" -exclamou sua mãe. - "Não pude evitar, tinha de possuir o ninho, mamãe" - respondeu o menino.
Diz-se que Guilherme Carey, fundador das missões atuais, não era dotado de inteligência superior e nem de qualquer dom que deslumbrasse os homens. Entretanto, foi essa característica de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto iniciara, que fez o segredo do maravilhoso êxito da sua vida.
Quando Deus o chamava a iniciar qualquer tarefa, per­manecia firme, dia após dia, mês após mês e ano após ano,até acabá-la. Deixou o Senhor utilizar-se de sua vida, não somente para evangelizar durante um período de quarenta e um anos no estrangeiro, mas também para executar a fa­çanha por incrível que pareça, de traduzir as Sagradas Es­crituras em mais que trinta línguas.
O avô e o pai do pequeno Guilherme eram sucessiva­mente professor e sacristão (Igreja Anglicana) da Paró­quia. Assim o filho aprendeu o pouco que o pai podia ensi­nar-lhe. Mas não satisfeito com isso, Guilherme continuou seus estudos sem mestre.
Aos doze anos adquiriu um exemplar do Vocabulário Latino, por Dyche,. o qual decorou. Aos quatorze anos ini­ciou a carreira como aprendiz de sapateiro. Na loja encon­trou alguns livros, dos quais se aproveitou para estudar. Assim iniciou o estudo do grego. Foi nesse tempo que che­gou a reconhecer que era um pecador perdido, e começou a examinar cuidadosamente as Escrituras.
Não muito depois da sua conversão, com 18 anos de idade, pregou o seu primeiro sermão. Ao reconhecer que o batismo por imersão é bíblico e apostólico, deixou a deno­minação a que pertencia. Tomava emprestados livros para estudar e, apesar de viver em pobreza, adquiria alguns li­vros usados. Um de seus métodos para aumentar o conhe­cimento de outras línguas, consistia em ler diariamente a Bíblia em latim, em grego e em hebraico.
Com a idade de vinte anos, casou-se. Porém os membros da igreja onde pregava eram pobres e Carey teve de continuar seu ofício de sapateiro para ganhar o pão coti­diano. O fato de o senhor Old, seu patrão, exibir na loja um par de sapatos fabricados por Guilherme, como amostra, era prova da habilidade do rapaz.
Foi durante o tempo que ensinava geografia em Moul­ton, que Carey leu o livro As Viagens do Capitão Cook e Deus falou à sua alma acerca do estado abjeto dos pagãos sem o Evangelho. Na sua tenda de sapateiro afixou na pa­rede um grande mapa-mundi, que ele mesmo desenhara cuidadosamente. Incluíra neste mapa todos os dizeres dis­poníveis: o número exato da população, a flora e a fauna, as características dos indígenas, etc., de todos os países.Enquanto consertava sapatos, levantava os olhos, de vez em quando, para o mapa e meditava sobre as condições dos vários povos e a maneira de os evangelizar. Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus para preparar a Bíblia, para os muitos milhões de indus, na própria língua deles.
A denominação a que Guilherme pertencia, depois de aceitar o batismo por imersão, achava-se em grande deca­dência espiritual. Isto foi reconhecido por alguns dos mi­nistros, os quais concordaram em passar "uma hora em oração na primeira segunda-feira de todos os meses" pe­dindo de Deus um grande avivamento da denominação. De fato esperavam um despertamento, mas, como aconte­ce muitas vezes, não pensaram na maneira em que Deus lhes responderia.
As igrejas de então não aceitavam a idéia, que conside­ravam absurda, de levar o Evangelho aos pagãos. Certa vez, numa reunião do ministério, Carey levantou-se e su­geriu que ventilassem este assunto: O dever dos crentes em promulgar o Evangelho às nações pagãs. O venerável pre­sidente da reunião, surpreendido, pôs-se em pé e gritou: "Jovem, sente-se! Quando agradar a Deus converter os pa­gãos, ele o fará sem o seu auxílio, nem o meu."
Porém o fogo continuou a arder na alma de Guilherme Carey. Durante os anos que se seguiram esforçou-se inin­terruptamente, orando, escrevendo e falando sobre o as­sunto de levar Cristo a todas as nações. Em maio de 1792, pregou seu memorável sermão sobre Isaías 54.2,3: "Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás à mão direita e à esquerda; e a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas."
Discursou sobre a importância de esperar grandes coi­sas de Deus e, em seguida, enfatizou a necessidade de ten­tar grandes coisas para Deus.
O auditório sentiu-se culpado de negar o Evangelho aos países pagãos, a ponto de "levantar as vozes em choro." Foi então organizada a primeira sociedade missionária na história das igrejas de Cristo para a pregação do Evangelho entre os povos nunca evangelizados. Alguns como Brainerd, Eliot e Schwartz já tinham ido pregar em lugares distantes, mas sem que as igrejas se unissem para susten­tá-los.
Apesar de a sociedade ser o resultado da persistência e esforços de Carey, ele mesmo não tomou parte na sua for­mação. O seguinte, porém, foi escrito acerca dele nesse tempo:
"Aí está Carey, de estatura pequena, humilde de espí­rito, quieto e constante; tem transmitido o espírito missio­nário aos corações dos irmãos, e agora quer que saibam da sua prontidão em ir onde quer que eles desejem, e está bem contente que formulem todos os planos".
Nem mesmo com esta vitória, foi fácil para Guilherme Carey concretizar o sonho de levar Cristo aos países que ja­ziam nas trevas. Dedicava o seu espírito indômito a alcan­çar o alvo que Deus lhe marcara.
A igreja onde pregava não consentia que deixasse o pastorado: somente com a visita dos membros da sociedade a ela é que este problema foi resolvido. No relatório da igreja escreveram: "Apesar de concordar com ele, não achamos bom que nos deixe aquele a quem amamos mais que a nos­sa própria alma."
Entretanto, o que mais sentiu foi quando a sua esposa recusou terminantemente deixar a Inglaterra com os fi­lhos. Carey estava tão certo de que Deus o chamava para trabalhar na Índia que nem por isso vacilou.
Havia outro problema que parecia insolúvel: Era proi­bida a entrada de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar. Nestas condições, conseguiram embarcar sem esse documento. In­felizmente o navio demorou algumas semanas e, pouco an­tes de partir, os missionários receberam ordem de desem­barcar.
A sociedade missionária, apesar de tantos contratem­pos, continuou a confiar em Deus; conseguiram granjear dinheiro e compraram passagem para a Índia em um navio dinamarquês. Uma vez mais Carey rogou à sua querida es­posa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa e nosso herói, ao despedir-se dela, disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos queridos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma."
Porém, antes de o navio partir, um dos missionários foi à casa de Carey. Grande foi a surpresa e o regozijo de todos ao saberem que esse missionário conseguiu induzir a espo­sa de Carey a acompanhar o seu marido. Deus comoveu o coração do comandante do navio a levá-la em companhia dos filhos, sem pagar passagem.
Certamente a viagem a vela não era tão cômoda como nos vapores modernos. Apesar dos temporais, Carey apro­veitou-se do ensejo para estudar o bengali e ajudar um dos missionários na obra de verter o livro de Gênesis para a língua bengaleza.
Guilherme Carey aprendeu suficiente o bengali, duran­te a viagem, para conversar com o povo. Pouco depois de desembarcar, começou a pregar e os ouvintes vinham para ouvir em número sempre crescente.
Carey percebeu a necessidade imperiosa de o povo pos­suir a Bíblia na própria língua e, sem demora, entregou-se à tarefa de traduzi-la. A rapidez com que aprendeu as línguas da Índia é uma admiração para os maiores lingüis­tas.
Ninguém sabe quantas vezes o nosso herói se mostrou desanimadíssimo na Índia. A esposa não tinha interesse nos esforços de seu marido e enlouqueceu. A maior parte dos ingleses com quem Carey teve contato, o tinham como louco; durante quase dois anos nenhuma carta da Inglater­ra lhe chegou às mãos. Muitas vezes faltava aos seus di­nheiro e alimento. Para sustentar a família, o missionário tornou-se lavrador da terra e empregou-se em uma fábrica de anil.
Durante mais de trinta anos Carey foi professor de línguas orientais no colégio de Fort Williams. Fundou tam­bém, o Serampore College para ensinar os obreiros. Sob a sua direção, o colégio prosperou, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país.
Ao chegar à Índia, Carey continuou os estudos que co­meçara quando menino. Não somente fundou a Sociedade de Agricultura e Horticultura, mas criou um dos melhores jardins botânicos, redigiu e publicou o "Hortus Bengalensis". O livro "Flora Índica", outra de suas obras, foi consi­derada obra-prima por muitos anos.
Não se deve concluir, contudo, que, para Guilherme Carey, a horticultura fosse mais do que um passatempo. Passou, também, muito tempo ensinando nas escolas de crianças pobres. Mas, acima de tudo, sempre lhe ardia no coração o desejo de se esforçar na obra de ganhar almas.
Quando um de seus filhos começou a pregar, Carey es­creveu: "Meu filho, Félix, respondeu à chamada para pre­gar o Evangelho". Anos depois, quando esse filho aceitou o cargo de embaixador da Grã Bretanha no Sião, o pai, desa­pontado e angustiado, escreveu para um amigo: "Félix en­colheu-se até tornar-se um embaixador!"
Durante o período de quarenta e um anos, que passou na Índia, não visitou a Inglaterra. Falava, embora com di­ficuldade, mais de trinta línguas da Índia, dirigia a tradu­ção das Escrituras em todas elas e foi apontado ao serviço árduo de tradutor oficial do governo. Escreveu várias gra­máticas indianas e compilou notáveis dicionários dos idio­mas bengali, marati e sânscrito. O dicionário do idioma bengali consta de três volumes e inclui todas as palavras da língua, traçadas até a sua origem e definidas em todos os seus sentidos.
Tudo isto era possível porque sempre economizava o tempo, segundo se deduz do que escreveu seu biógrafo:
"Desempenhava estas tarefas hercúleas sem pôr em risco a sua saúde, aplicando-se metódica e rigorosamente ao seu programa de trabalho, ano após ano. Divertia-se, passando de uma tarefa para outra. Dizia que se perde mais tempo, trabalhando inconstante e indolentemente do que nas interrupções de visitas. Observava, portanto, a norma de entrar, sem vacilar, na obra marcada e de não deixar coisa alguma desviar a sua atenção para qualquer outra coisa durante aquele período."O seguinte escrito pedindo desculpas a um amigo pela demora em responder-lhe a carta, mostra como muitas das suas obras avançavam juntas:
"Levantei-me hoje às seis, li um capítulo da Bíblia hebraica; passei o resto do tempo, até às sete, em oração. Então assisti ao culto doméstico em bangali, com os cria­dos. Enquanto esperava o chá, li um pouco em persa com um munchi que me esperava; li também, antes de comer, uma porção das Escrituras em industani. Logo depois de comer sentei-me, com um pundite que me esperava, para continuar a tradução do sânscrito para o ramayuma. Tra­balhamos até as dez horas, quando então fui ao colégio para ensinar até quase as duas horas. Ao voltar para casa, li as provas da tradução de Jeremias em bengali, só findan­do em tempo para jantar. Depois do jantar, traduzi, ajuda­do pelo pundite chefe do colégio, a maior parte do capítulo oito de Mateus em sânscrito. Nisto fiquei ocupado até as seis. Depois das seis assentei-me com um pundite de Te­linga, para traduzir do sânscrito para a língua dele. Às sete comecei a meditar sobre a mensagem para um sermão e preguei em inglês, às sete e meia. Cerca de quarenta pes­soas assistiram ao culto, entre as quais, um juiz do Sudder Dewany'dawlut. Depois do culto, o juiz contribuiu com 500 rupias para a construção de um novo templo. Todos os que assistiram ao culto tinham saído às nove horas; sentei-me para traduzir o capítulo onze de Ezequiel para o bengali. Findei às onze, e agora estou escrevendo esta carta. De­pois, encerrei o dia com oração. Não há dia em que dispo­nha de mais tempo do que isto, mas o programa varia."
Com o avançar da idade, seus amigos insistiam em que diminuísse os seus esforços, mas a sua aversão à inatividade era tal, que continuava trabalhando mesmo quando a força física não dava para a necessária energia mental. Por fim, viu-se obrigado a ficar de cama, onde continuava a corrigir as provas das traduções.
Finalmente, em 9 de junho de 1834, com a idade de 73 anos, Guilherme Carey dormiu em Cristo.
A humildade era uma das características mais destaca­das da sua vida. Conta-se que, no zênite da fama, ouviu certo oficial inglês perguntar cinicamente: - "O grande doutor Carey não era sapateiro?" Carey, ao ouvir casual­mente a pergunta, respondeu: "- Não, meu amigo, era apenas um remendão."
Quando Guilherme Carey chegou à Índia, os ingleses negaram-lhe permissão para desembarcar. Ao morrer, po­rém, o governo mandou içar as bandeiras a meia haste em honra de um herói que fizera mais para a Índia do que to­dos os generais britânicos.
Calcula-se que traduziu a Bíblia para a terça parte dos habitantes do mundo. Assim escreveu um de seus sucesso­res, o missionário Wenger: "Não sei como Carey conseguiu fazer nem a quarta parte das suas traduções. Faz cerca de vinte anos (em 1855), que alguns missionários, ao apresen­tarem o Evangelho no Afeganistão (país da Ásia central), acharam que a única versão que esse povo entendia era o Pushtoo, feita em Sarampore por Carey."
O corpo de Guilherme Carey descansa, mas a sua obra continua a servir de bênção a uma grande parte do mundo.
do Livro: Heróis da Fé

Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio. João 20.21


Nunca deveríamos deixar nosso quarto antes de ver a face de nosso querido Mestre, e perceber que estamos sendo enviados por Ele a fazer sua vontade e completar a obra que Ele nos confiou. AquEle que disse a seus seguidores imediatos: "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio", diz o mesmo a cada um de nós, assim como o amanhecer nos convida a viver outro dia. Deveríamos perceber que somos enviados por Ele como os anjos que cumprem "as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra". Existe algum plano para o trabalho de cada dia, e Ele no-lo desvendará, bastando que o busquemos. Uma missão a cumprir, algum serviço a prestar, alguma lição a aprender com paciência, a fim de que possamos estar aptos a "tam¬bém alcançar outros". Quanto aos nossos planos, não precisamos ficar ansiosos, porque aquEle que nos envia é responsável por montar o plano de acordo com sua infinita sabedoria, revelando-o a nós, por mais que nos¬sa mente seja lenta e ignorante. Quanto à nossa sufici¬ência, temos a certeza de que possuímos toda a graça necessária, porque Ele nunca nos envia sem antes nos sussurrar: "Recebei o Espírito Santo". Sempre há uma capacitação especial para um poder especial.
F. B. Meyer

David Brainerd

David Brainerd

Um Arauto aos Peles-Vermelhas

“Declaro, agora, que estou morrendo, que não teria gasto minha vida de outro modo, ainda que em troca do mundo inteiro”.

Muito Breve foi a vida de David Brainerd (20/04/1718 – 05/10/1747). Foi levado à glória celestial com apenas 29 anos,quando ainda era noivo de Jerusa Edwards (filha do homem de Deus, Jônatas Edwards, autor do sermão "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado" e que foi muito usado por Deus no reavivamento espiritual norte-americano do Século XVIII). 
Converteu-se aos 20 anos e logo consagrou-se completamente ao SENHOR. Tinha verdadeira obsessão de servir a Deus e implorava para que o Senhor Jesus Cristo usasse a sua vida completamente para a honra e glória do SENHOR.
Dedicava grande parte de seu dia à oração e freqüentemente jejuava buscando mais intensamente a presença de Deus e poder para servi-lO. Como tinha o costume de anotar os fatos e pensamentos mais importantes do dia em seu diário, muitas coisas de sua vida, orações e lutas foram conhecidas, após a sua morte, através de seu diário.  Jônatas Edwards, pai de sua noiva, foi usado por Deus para escrever sua biografia.
Depois de completar seus estudos teológicos, David Brainerd sentiu-se chamado por Deus para pregar entre os índios pele-vermelhas. Assim ele anotou em seu diário: "Preguei o sermão de despedida ontem à noite, Hoje, pela manhã, orei em quase todos os lugares por onde andei, e depois me despedi dos meus amigos e iniciei a viagem para o habitat dos índios".
David Brainerd conseguiu entrar nas aldeias dos índios e começou um grande trabalho evangelístico. Relata em seu diário: "Continuo a sentir-me angustiado. À tarde preguei ao povo, mas fiquei desanimado acerca do trabalho... receio que seja impossível alcançar estas almas. Retirei-me e derramei minha alma pedindo misericórdia, mas sem sentir alívio. Completo 25 anos de idade hoje. Dói-me a alma ao pensar que vivi tão pouco para glória de Deus..."
Certo dia Brainerd percebeu que toda a aldeia se preparava para uma festa de danças e orgias para os seus deuses. Ele, então, passou todo aquele dia e toda a noite em oração e jejum. Na manhã seguinte, cheio de convicção, confrontou os índios para que não realizassem o ritual. Os índios foram tocados por Deus e, não somente abandonaram os preparativos, como ouviram durante todo o dia a pregação do missionário. Está registrado em seu diário: "Preguei à multidão sobre Isaías 53:10, ‘Todavia, o Senhor agradou moê-lo...’
Muitos, dentre uma multidão de 3 a 4 mil, ficaram comovidos a ponto de haver grande pranto...".
Com muitas dificuldades e passando por várias provações e privações, David Brainerd pregou a dezenas de tribos americanas, apesar de seu corpo franzino e de sua pouca saúde. Perdeu-se muitas vezes nas florestas, onde passou todos os tipos de dificuldades, em pântanos, chuvas e temporais, intenso calor do verão e o terrível frio do inverno. Passou fome, dormiu ao relento e debilitou ainda mais seu corpo.
Sentiu que tinha uma decisão a fazer. Devido à sua saúde abalada e à tuberculose, David Brainerd sabia que tinha apenas mais um ou dois anos de vida. Restava-lhe casar com a noiva e aceitar um convite de uma igreja para ser pastor, ou voltar aos índios e gastar seus últimos anos como missionário. Assim confidenciou em seu diário este tempo de luta em oração: "Eis-me aqui, Senhor,envia-me a mim até os confins da terra; envia-me aos selvagens do ermo; envia-me para longe de tudo que se chama conforto da terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para promover o teu reino..."
Assim Brainerd voltou aos índios, e continuou sua missão. Anos depois, retornou à casa de Jônatas Edwards, onde faleceu. Sua noiva, que tanto o amava, depois de sua morte começou a murchar como uma flor, vindo a morrer quatro meses depois. Viveu apenas 29 anos, mas seu trabalho missionário é superior ao serviço e obras das pessoas que vivem 80 anos.
Sua biografia, escrita por Jônatas Edwards, tem influenciado muitos homens de Deus em suas decisões de consagração e de vocação missionária. Não há outra vida que Deus tenha usado tanto para despertamento espiritual como a dele. O próprio Jônatas Edwards recebeu grande influência, também João Wesley, A. J. Gordon, Willian Carey (que leu sua biografia e consagrou sua vida para ir à Índia), Roberto McCheyne (lendo seu diário, dedicou sua vida para evangelizar os judeus), Henrique Martyn (que, depois de ler sua biografia, entregou-se ao Senhor para servir intensamente como missionário na Índia e na Pérsia, por um pouco mais de seis anos, morrendo com 31 anos). Vidas preciosas, como diz Hebreus 11:38, "homens dos quais o mundo não era digno"!

do Livro: Heróis da Fé

Os onze discípulos partiram...


Os onze discípulos partiram...
para o monte que Jesus lhes tinha designado...
chegando-se Jesus,falou-lhes, dizendo:...
Ide, ensinai todas as nações.
Mateus 28.16,18,19

Em geral, as ações consideráveis no mundo têm um início bem pequeno. De umas poucas letras, quantos milhares de palavras são feitas! De dez algarismos, quantos milhares de números! Um ponto é o começo de toda a geometria. Uma pequena pedra jogada numa lagoa forma um pequeno círculo, depois um maior, até que se alarga para alcançar as duas margens. Assim, de um pequeno início, Deus provoca um movimento em todo o mundo.
Charnock

Saberás que eu sou o Senhor, e que os que confi­am em mim não serão confundidos. Isaías 49.23


Uma espera silenciosa perante Deus pode livrar de muitos erros e muitas dores.
J. Hudson Taylor

Seja isso feito para contigo como tu desejas. Mateus 15.28
Oh, as vitórias da oração! São os pontos culminan­tes da Bíblia. Elas nos levam de volta às planícies do Manre, ao vale de Peniel, à prisão de José, aos triunfos de Moisés, às vitórias transcendentes de Josué, aos li­vramentos de Davi, aos milagres de Elias e Eliseu, a toda a história do Mestre da vida, ao segredo do Pentecoste, à tônica do ministério singular de Paulo, às vidas dos santos e às mortes dos mártires, a tudo que é mais sagrado e doce na história da Igreja e na experiência dos filhos de Deus. E quando, para nós, o último confli­to houver passado, e o genuflexório der lugar à harpa de louvor, os pontos do tempo que serão iluminados com o fulgor mais celestial e eterno serão aqueles que muitas vezes estão ligados à dor mais profunda e à noi­te mais escura, sobre as quais repousa a inscrição: "Jeová-Shammá: O Senhor esteve aqui".
A. B. Simpson

Tempos do CIM

Essas Fotos São pra matar a saudade dos tempos da Base Missionaria - CIM em São Lourenço - MG - Brasil, um lugar abençoado, onde Deus trabalhou poderosamente na minha vida preparando-me para fazer a Obra Missionaria. 

Que Deus continue abençoando a vida do Pastor Antonio Romeiro Filho, 100% missionario, que teve em seu coração o proposito de abrir essa escola de Missões.

Bom, aqui lhes deixo com as fotos.




Aqui Reunida a segunda turma: da Esquerda para a direita: Missionario João Continente (atualmente esta em Puerto Deseado - Patagonia - Argentina), Missionario Elias Alves (Missões Perú), Welington, Rubens Junior, Saulo, Hernane, Mario, Jackson, Ricardo, Dino, Pedrão, Laurismar (tribu Macuxi - Roraima - Brasil) e Sebastian (Argentina).

Mulheres da esquerda para a Direita: Hermana Lialda (esposa  Missionario João Continente (atualmente esta em Puerto Deseado - Patagonia Argentina), Elisa, Daysa, Fatinha, (?), Jôse. 

As Crianças da Foto são os filhos do Missionario João Continente


Aqui estou com Jorge Junior, um fiel amigo, que esteve segurando a corda em todo o tempo da Base Missionaria, que posteriormente foi aluno do CIM. Que Deuste abençoe muito meu irmão.

Obs.: o irmão Jorge foi o meu primeiro fruto para Jesus, hoje temos uma amizade chevere...


Que saudades dessas Clases, esse irmão da direita ai é o Saulo, de São José dos Campos, o pedrão ta bem pensativo atras rsrs...

Obrigado Jesus Pelo CIM.

Saudades.

A pergunta: se fosse pra passar tudo de novo passaria? POR SUPUESTO! CLARO QUE SIM, e da vontade.

Fuente://http://missoesperu.blogspot.com/2009/05/tempos-de-base.html

O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor!


Porque o amor de Cristo nos constrange.
2 Coríntios 5-14
O amor de Cristo é muito amplo para caber em algum coração. Ele vai transbordar para outros cora­ções; vai se dar, vai se doar, para o enriquecimento de outras vidas. Paga-se caro para ter o coração de Cristo. O coração de Cristo levará aqueles que o têm aos luga­res a que Cristo foi levado. Se o preço para Ele foi a cruz, para nós, não custará menos.
J. M. Campbell

Clique play para abrir o vídeo.